Notícia: Concurso para professor
Curso de Pedagogia da Unifesp, Campus Guarulhos, abriu concurso para as vagas indicadas abaixo (também há vagas em outras áreas que não LP). A inscrição vai até dia 05/06 às 16h.
Por favor, divulguem para candidatos que queiram por as mãos na massa, num projeto em construção. Além da graduação, as atividades do Curso têm uma forte ênfase na ação extensionista articulada à pesquisa e à Residência Pedagógica. Para os interessados, vale a pena entrar no site da Unifesp Guarulhos e ver nosso Projeto de Curso.
Abs
Claudia Vóvio
Àrea
Subárea
Requisitos
Vagas
Pedagogia
Fundamentos Teóricos e Práticos do Ensino da Língua Portuguesa
Graduação em Pedagogia ou Licenciatura em Letras e Doutorado em Educação, Letras ou Lingüística. Projeto de Pesquisa em desenvolvimento ou a ser desenvolvido consubstanciado no memorial e coerente com a trajetória profissional do candidato.
01
Pedagogia
Educação Bilíngüe: Libras/ Língua Portuguesa Graduação em Pedagogia, Letras, Psicologia ou Fonoaudiologia e Doutorado em Educação, Educação Especial, Psicologia Educacional/Escolar, Letras ou Linguística. Os candidatos deverão demonstrar domínio operacional das LIBRAS e serem capazes de produzir respostas ou argumentos em LIBRAS, de forma fluente, sobre o tema em questão. Projeto de Pesquisa em desenvolvimento ou a ser desenvolvido consubstanciado no memorial e coerente com a trajetória profissional do candidato.
01
Remuneração para o regime de trabalho de Dedicação Exclusiva: R$ 6.497,05 (seis mil, quatrocentos e noventa e sete reais e cinco centavos).
Interessados: http://concurso.unifesp.br
Para conhecer o Ensino Comunicativo de Língua Estrangeira
Olá, Colegas professores.
Temos falado bastante sobre ensino de português como segunda língua (L2) e sobre a ensino na abordagem comunicativa, chegou a hora de indicar uma boa leitura para conhecer os princípios do método comunicativo.
Um amigo que tem experiência no ensino de segunda língua (inglês para ouvinte e para surdos) me indicou esse livro. Quando eu comecei a ler já me encantei, visto que as outras leituras que temos feito estão voltadas para a teoria e pouco nos ajuda nas atividades que vamos propor em sala de aula.
RENANDYA, Wills A. e RICHARDS, Jack C. O Ensino Comunicativo de Línguas Estrangeiras – Coleção Portfolio Sbs13: reflexões sobre o ensino de idiomas. São Paulo: Editora SBS, 2006.
Esse livro tem as seguintes características:
- é prático e está voltado para as técnicas;
- é escrito em estilo acessível e não acadêmico;
- concentra-se em princípios e procedimentos.
Anoto aqui o sumário do livro para deixar o gostinho por conhecê-lo:
1- O que é ensino comunicativo de língua estrangeira?
2- O histórico de ECLE
3- Atividades de sala de aula no ECLE
4- Tendências atuais no ECLE
5- Abordagens do ECLE com base em processos
6- Abordagens do ECLE com base no produto
Boa leitura!
27-03-09
Temos falado bastante sobre ensino de português como segunda língua (L2) e sobre a ensino na abordagem comunicativa, chegou a hora de indicar uma boa leitura para conhecer os princípios do método comunicativo.
Um amigo que tem experiência no ensino de segunda língua (inglês para ouvinte e para surdos) me indicou esse livro. Quando eu comecei a ler já me encantei, visto que as outras leituras que temos feito estão voltadas para a teoria e pouco nos ajuda nas atividades que vamos propor em sala de aula.
RENANDYA, Wills A. e RICHARDS, Jack C. O Ensino Comunicativo de Línguas Estrangeiras – Coleção Portfolio Sbs13: reflexões sobre o ensino de idiomas. São Paulo: Editora SBS, 2006.
Esse livro tem as seguintes características:
- é prático e está voltado para as técnicas;
- é escrito em estilo acessível e não acadêmico;
- concentra-se em princípios e procedimentos.
Anoto aqui o sumário do livro para deixar o gostinho por conhecê-lo:
1- O que é ensino comunicativo de língua estrangeira?
2- O histórico de ECLE
3- Atividades de sala de aula no ECLE
4- Tendências atuais no ECLE
5- Abordagens do ECLE com base em processos
6- Abordagens do ECLE com base no produto
Boa leitura!
27-03-09
Adaptações feitas com os livros de português como segunda língua
Olá, professores.
Temos adotado os livros de português para estrangeiros como material didático base para disciplina de português. Essa é uma tentativa de implementar a aplicação do método de ensino de segunda língua. Concomitante a isso temos estudado (grupo de discussão semanal) as publicações sobre métodos de segunda língua, em especial o método comunicativo que vem sendo apontado na lingüística aplicada como o mais adequado para ensino-aprendizagem de L2.
Sentimos que precisamos fazer várias adaptações quando vamos aplicar o material de ouvintes em alunos surdos.
TRABALHANDO A HABILIDADE DE COMPREENSÃO:
Por exemplo, os livros vêm com um CD para trabalhar a compreensão auditiva da fala em português, nesses casos pensamos em adaptar da seguinte maneira, se a habilidade a ser trabalhada é a compreensão, então vamos fazê-la pela leitura. Os professores precisam ouvir o CD e transcrever em um slide do PowerPoint cada diálogo. Dessa forma, quando tiver no livro um exercício de compreensão o aluno surdo poderá visualizar o diálogo e escolher a alternativa correta conforme as informações retiradas do diálogo escrito.
TRABALHANDO A HABILIDADE DE EXPRESSÃO:
Há também várias atividades de conversação em português, para que os alunos façam uso do vocabulário e estruturas apresentadas na unidade. Pensamos que se os alunos o fizerem por meio da Libras não estarão atingindo o objetivo que é de treinar o português, então segue algumas adaptações pensadas por nós.
1- Usar a sala de informática com o MSN. Dessa forma os alunos podem treinar a conversação real por meio da escrita.
2- Escrever o diálogo em uma folha de papel.
3- Escrever previamente as sentenças do dialogo em fichas e misturá-las. Dessa forma um aluno A escolhe uma ficha que contenha um texto pertinente ao início de um diálogo, o aluno B escolhe outra que combine como resposta ao que o A selecionou e assim por diante.
Acreditamos estar no caminho certo...
O professor deve se apropriar dos recursos tecnológicos para proporcionar aulas mais interessantes.
26-03-09
Temos adotado os livros de português para estrangeiros como material didático base para disciplina de português. Essa é uma tentativa de implementar a aplicação do método de ensino de segunda língua. Concomitante a isso temos estudado (grupo de discussão semanal) as publicações sobre métodos de segunda língua, em especial o método comunicativo que vem sendo apontado na lingüística aplicada como o mais adequado para ensino-aprendizagem de L2.
Sentimos que precisamos fazer várias adaptações quando vamos aplicar o material de ouvintes em alunos surdos.
TRABALHANDO A HABILIDADE DE COMPREENSÃO:
Por exemplo, os livros vêm com um CD para trabalhar a compreensão auditiva da fala em português, nesses casos pensamos em adaptar da seguinte maneira, se a habilidade a ser trabalhada é a compreensão, então vamos fazê-la pela leitura. Os professores precisam ouvir o CD e transcrever em um slide do PowerPoint cada diálogo. Dessa forma, quando tiver no livro um exercício de compreensão o aluno surdo poderá visualizar o diálogo e escolher a alternativa correta conforme as informações retiradas do diálogo escrito.
TRABALHANDO A HABILIDADE DE EXPRESSÃO:
Há também várias atividades de conversação em português, para que os alunos façam uso do vocabulário e estruturas apresentadas na unidade. Pensamos que se os alunos o fizerem por meio da Libras não estarão atingindo o objetivo que é de treinar o português, então segue algumas adaptações pensadas por nós.
1- Usar a sala de informática com o MSN. Dessa forma os alunos podem treinar a conversação real por meio da escrita.
2- Escrever o diálogo em uma folha de papel.
3- Escrever previamente as sentenças do dialogo em fichas e misturá-las. Dessa forma um aluno A escolhe uma ficha que contenha um texto pertinente ao início de um diálogo, o aluno B escolhe outra que combine como resposta ao que o A selecionou e assim por diante.
Acreditamos estar no caminho certo...
O professor deve se apropriar dos recursos tecnológicos para proporcionar aulas mais interessantes.
26-03-09
Mini Oficina Fapa - O que é ensino de Língua Portuguesa para surdos?
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15-03-09
Material didático de português (L2) para jovens
Os livros didáticos são instrumentos auxiliares importantes da atividade docente e, em muitos casos, são apontados como o principal referencial do trabalho em sala de aula (DANTE, 1996), devido, em boa parte, à ausência de outros materiais que orientem os professores em relação a “o que ensinar” e “como ensinar”.
A incorporação do livro por parte dos professores na rotina da sala de aula e nos deveres de casa, bem como o seu uso constante pelos alunos influenciam fortemente o resultado escolar.
Visando a melhoria do ensino do português, a partir desse ano de 2009 estaremos adotando um Livro de Português como segunda língua. Esse livro não segue as séries do ensino fundamental e Médio. Isso quer dizer, que o livro de português como segunda língua não é dividido em 1º ano, 2º ano ou 3º ano.
Como o livro organizado para estrangeiros trás uma seqüência de conteúdo e de função comunicativa bem diferente da que aparece nos livros de português usados para ouvintes. Os livros, geralmente, trabalham quatro habilidades: ouvir, falar, ler e escrever a língua. Em nossas aulas enfocaremos nas habilidades de ler e escrever português.
Encontramos dois materiais produzidos no Brasil que são adequados para adolescentes aprendizes de portugues.
Autores: Emma Eberlein O. F. Lima, Lutz Rohrmann, Tokiko Ishihara, Samira Abirad Iunes, Cristián Gonzáles Bergweiler.
Livro: NOVO AVENIDA BRASIL 1
Editora: EPU
Descrição: Esse livro-texto aborda vocabulário (inclui mais de três mil palavras do vocabulário básico do Português do Brasil), gramática fonética e os pontos centrais que são falar, ler, ouvir e sistematização da gramática (para que se possa usar a nova língua com segurança e correção). Traz, desde a primeira lição textos para compreensão escrita e oral com grande variedade de exercícios. Os blocos A e C de cada lição oferecem material e tarefas que levam à reflexão e discussão de diferenças interculturais.
Autores: Maria Harumi Otuki De Ponce
Livro: Tudo Bem?: Português para a Nova Geração - vol. 1
Editora: SBS
Descrição: Tudo Bem? Português para a nova geração é o mais novo curso de Português para Estrangeiros, publicado pela Editora SBS, preparado especialmente para atender às necessidades do público jovem e adolescente, a partir dos 11 anos, no aprendizado e prática do Português falado no Brasil. O curso é alegre, dinâmico, e integra atividades de conversação, compreensão oral, escrita e leitura, no contexto do dia-a-dia do jovem adolescente brasileiro, inserido no contexto mundial através da globalização. O Volume 1, o primeiro de uma série de 2, apresenta, em 10 unidades, as estruturas básicas da língua, vocabulário e expressões coloquiais utilizadas, objetivando a comunicação natural e espontânea. Seu principal destaque é a interatividade, possibilitada pelo acesso a esta página da SBS na Internet, em que os alunos e professores encontram exercícios complementares e explicações gramaticais mais detalhadas. Especificamente para os professores, há dicas e sugestões de como trabalhar com o curso. No final de cada unidade de Tudo Bem?, há indicações de sites relacionados aos temas tratados no livro. Isto possibilita uma maior aproximação com a cultura brasileira, dentro da realidade do jovem adolescente, oferecendo ao aluno a prática do que já estudou e o aprendizado de vocabulário novo e de novos conceitos.
02-03-09
A incorporação do livro por parte dos professores na rotina da sala de aula e nos deveres de casa, bem como o seu uso constante pelos alunos influenciam fortemente o resultado escolar.
Visando a melhoria do ensino do português, a partir desse ano de 2009 estaremos adotando um Livro de Português como segunda língua. Esse livro não segue as séries do ensino fundamental e Médio. Isso quer dizer, que o livro de português como segunda língua não é dividido em 1º ano, 2º ano ou 3º ano.
Como o livro organizado para estrangeiros trás uma seqüência de conteúdo e de função comunicativa bem diferente da que aparece nos livros de português usados para ouvintes. Os livros, geralmente, trabalham quatro habilidades: ouvir, falar, ler e escrever a língua. Em nossas aulas enfocaremos nas habilidades de ler e escrever português.
Encontramos dois materiais produzidos no Brasil que são adequados para adolescentes aprendizes de portugues.
Autores: Emma Eberlein O. F. Lima, Lutz Rohrmann, Tokiko Ishihara, Samira Abirad Iunes, Cristián Gonzáles Bergweiler.
Livro: NOVO AVENIDA BRASIL 1
Editora: EPU
Descrição: Esse livro-texto aborda vocabulário (inclui mais de três mil palavras do vocabulário básico do Português do Brasil), gramática fonética e os pontos centrais que são falar, ler, ouvir e sistematização da gramática (para que se possa usar a nova língua com segurança e correção). Traz, desde a primeira lição textos para compreensão escrita e oral com grande variedade de exercícios. Os blocos A e C de cada lição oferecem material e tarefas que levam à reflexão e discussão de diferenças interculturais.
Autores: Maria Harumi Otuki De Ponce
Livro: Tudo Bem?: Português para a Nova Geração - vol. 1
Editora: SBS
Descrição: Tudo Bem? Português para a nova geração é o mais novo curso de Português para Estrangeiros, publicado pela Editora SBS, preparado especialmente para atender às necessidades do público jovem e adolescente, a partir dos 11 anos, no aprendizado e prática do Português falado no Brasil. O curso é alegre, dinâmico, e integra atividades de conversação, compreensão oral, escrita e leitura, no contexto do dia-a-dia do jovem adolescente brasileiro, inserido no contexto mundial através da globalização. O Volume 1, o primeiro de uma série de 2, apresenta, em 10 unidades, as estruturas básicas da língua, vocabulário e expressões coloquiais utilizadas, objetivando a comunicação natural e espontânea. Seu principal destaque é a interatividade, possibilitada pelo acesso a esta página da SBS na Internet, em que os alunos e professores encontram exercícios complementares e explicações gramaticais mais detalhadas. Especificamente para os professores, há dicas e sugestões de como trabalhar com o curso. No final de cada unidade de Tudo Bem?, há indicações de sites relacionados aos temas tratados no livro. Isto possibilita uma maior aproximação com a cultura brasileira, dentro da realidade do jovem adolescente, oferecendo ao aluno a prática do que já estudou e o aprendizado de vocabulário novo e de novos conceitos.
02-03-09
ATIVIDADE 1: Ações da semana
a)Objetivos: facilitar a compreensão do tempo (presente, passado e futuro), desenvolver a conjugação verbal para tempo.
b) Materiais: uma cartolina colorida com dobradura contendo os dias da semana escrito com um número ao lado (corresponde a pontuação daquele dia), fichas com verbos no infinitivo e fichas com nome dos participantes do jogo, conforme ilustração.
c) Procedimentos: Todos começam com a ficha do nome no domingo. O primeiro participante tira uma ficha do monte, lê o verbo e constroe uma frase. Pode começar com verbos de ações do dia a dia, na conjugação da primeira pessoa. Visto que as primeiras produções solicitadas ao aluno são se suas experiências e atividades desenvolvidas.
Assim, a conjugação vai depender do dia da semana em que se está jogando, o participante deve conjugar o verbo levando isso consideração, se construir a sentença corretamente fica com a ficha, quem errar a coloca novamente embaixo do monte. Cada jogador na sua próxima jogada pula uma casa (dobradura), o jogo acaba quando terminar das fichas. Ganha o jogo quem tiver mais fichas no final, ou seja, quem construir mais sentenças corretas.
Exemplo de verbos: acordar, comer, andar, brincar, estudar, etc.
Em busca de um caminho para o ensino do português (modalidade escrita) como segunda língua.
Há recentes discussões de que a Língua Portuguesa escrita deva ser ensina aos surdos como segunda língua, já que não ouvem a língua usada no país e como falantes da Libras seria impossível a aprendizagem da escrita como língua materna.
“Quando a criança é exposta a sua L1, a aquisição ocorre espontaneamente e de forma natural. Diferente disso, a aquisição de L2 ocorre em um ambiente artificial e de forma sistemática, observando metodologia de ensino”. (QUADROS, 1997, p. 83)
O que se tem feito diante desse quadro, é ser mais brando na avaliação. Assim de forma paliativa o Mec orienta a necessidade que os critérios para avaliação devam ser diferenciados para alunos surdos. Por meio do Aviso Circular 277/94 e Portaria nº. 1679/99, sugere a necessidade de se considerar na língua portuguesa, o conteúdo em detrimento da forma.
“Nada muda se os problemas são atribuídos à surdez, sem que a educação e as práticas pedagógicas se tornem objeto de dúvida.” (BOTELHO, 2002, p. 60) Conforme Fernandes (2002, p. 48) deveria se pensar em “viabilizar recursos de ensino/aprendizagem que viabilizem memória e pensamento especificamente visuais atende diretamente ao espaço lógico, natural ao indivíduo surdo”.
Embora não tenhamos suficientemente registradas as regras gramaticais da língua de sinais brasileira. A literatura aponta que a produção escrita de surdos sofre interferências da Língua de Sinais (FERNANDES, 2002, QUADROS e SHMIEDT, 2006) E alguns lingüistas sugerem que se o professor trabalhe com a abordagem metalingüística e análise contrastiva (QUADROS, 1997)
Uma condição, talvez a essencial, que determine a o elo intermediário das palavras seria a Língua de Sinais, assim a escrita seria aprendida de forma consciente, mas principalmente pela análise contrastiva das duas línguas, com metodologia de segunda língua. Conforme Grannier (2002) seria o ensino do português-por-escrito como uma língua instrumental, podendo ser usado os estudos da Lingüística Aplicada ao ensino de Línguas, o conhecimento de uma primeira língua é condição essencial para aprender uma nova língua.
Para se desenvolver uma diretriz para o ensino de português para surdos, deve-se fazer a avaliação das necessidades e traçar um programa de ensino, deve-se voltar para o desenvolvimento de um currículo apropriado, deve-se fazer uso dos conhecimentos obtidos com as pesquisas da lingüística aplicada, fazer opção por uma abordagem, métodos e escolher o grupo de estratégias de ensino mais eficaz para determinado grupo de alunos.
“Quando a criança é exposta a sua L1, a aquisição ocorre espontaneamente e de forma natural. Diferente disso, a aquisição de L2 ocorre em um ambiente artificial e de forma sistemática, observando metodologia de ensino”. (QUADROS, 1997, p. 83)
O que se tem feito diante desse quadro, é ser mais brando na avaliação. Assim de forma paliativa o Mec orienta a necessidade que os critérios para avaliação devam ser diferenciados para alunos surdos. Por meio do Aviso Circular 277/94 e Portaria nº. 1679/99, sugere a necessidade de se considerar na língua portuguesa, o conteúdo em detrimento da forma.
“Nada muda se os problemas são atribuídos à surdez, sem que a educação e as práticas pedagógicas se tornem objeto de dúvida.” (BOTELHO, 2002, p. 60) Conforme Fernandes (2002, p. 48) deveria se pensar em “viabilizar recursos de ensino/aprendizagem que viabilizem memória e pensamento especificamente visuais atende diretamente ao espaço lógico, natural ao indivíduo surdo”.
Embora não tenhamos suficientemente registradas as regras gramaticais da língua de sinais brasileira. A literatura aponta que a produção escrita de surdos sofre interferências da Língua de Sinais (FERNANDES, 2002, QUADROS e SHMIEDT, 2006) E alguns lingüistas sugerem que se o professor trabalhe com a abordagem metalingüística e análise contrastiva (QUADROS, 1997)
Uma condição, talvez a essencial, que determine a o elo intermediário das palavras seria a Língua de Sinais, assim a escrita seria aprendida de forma consciente, mas principalmente pela análise contrastiva das duas línguas, com metodologia de segunda língua. Conforme Grannier (2002) seria o ensino do português-por-escrito como uma língua instrumental, podendo ser usado os estudos da Lingüística Aplicada ao ensino de Línguas, o conhecimento de uma primeira língua é condição essencial para aprender uma nova língua.
Para se desenvolver uma diretriz para o ensino de português para surdos, deve-se fazer a avaliação das necessidades e traçar um programa de ensino, deve-se voltar para o desenvolvimento de um currículo apropriado, deve-se fazer uso dos conhecimentos obtidos com as pesquisas da lingüística aplicada, fazer opção por uma abordagem, métodos e escolher o grupo de estratégias de ensino mais eficaz para determinado grupo de alunos.
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