ALBRES, Neiva de Aquino. CULTURA ESCOLAR: Proposições Oficiais para Ensino da Leitura e Escrita para Alunos Surdos. In: Revista Virtual de Cultura Surda e Diversidade de Nº 2/janeiro de 2008.
Disponível em:http://www.editora-arara-azul.com.br/revista/02/compar1.php
RESUMO
Este texto apresenta reflexões sobre o ensino de leitura e escrita para alunos surdos, considerando as proposições oficiais para o ensino. O foco desse artigo é analisar: quais concepções de língua e de cultura escolar constituem o imaginário do documento do CENESP/MEC de 1979, MEC 1997 e MEC 2002. No início a Língua de Sinais é ignorada e o objetivo principal é o ensino da fala aos alunos surdos, período que vigora a integração, assim os alunos deviam estar adaptados para a convivência em sociedade, a concepção de linguagem segue de certa maneira o proposto pela educação geral, da língua como código para língua como atividade discursiva e constituidora da identidade dos indivíduos. Consideramos que destacado está o estudo dos aportes lingüísticos, pelas concepções de linguagem e da necessidade de uma língua para que ocorra o processo de aprendizagem; a língua que se deve ensinar e em que momento, fundamentalmente, encontrava-se como discussão privilegiada nos documentos.
Palavras-chave: Educação de surdos, concepções de linguagem, currículo, cultura escolar.
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