Redação em sala de aula:
A “correção” chega um pouco tarde quando os alunos escrevem uma única versão e recebem uma nota atribuída pelo professor ao final. Mesmo que o professor espere que na próxima redação esses erros não apareçam mais, não é isso que acontece.
Para Chandragasegaran ( 2003) os alunos se beneficiarão mais se forem ajudados na escolha do tempo verbal correto ou na seleção do detalhe adequado no momento que necessitam de tal ajuda, ou seja, durante o processo de escrita.
A ajuda deve ser dada “em tempo oportuno” na forma de instrução explícita e procedimentos de autoverificação relacionados a uma ou mais dessas áreas: escolha de conteúdo (idéias), organização e linguagem (inclusive gramática).
As escolhas consideradas inadequadas podem, então, ser mudadas usando os procedimentos de raciocínio e tomada de decisão descritos pelo professor. Ao longo do tempo, as lições aprendidas das intervenções do professor dão aos alunos a autonomia para tomar decisões melhores e mais bem calculadas em relação ao que escrever e como escrever.
O professor intervém na produção escrita dos alunos oferendo-lhes uma assistência que lhes permitirá aprimorar o texto antes de ser apresentado para correção e avaliação.
Uma forma interessante de correção é propor que os alunos troquem os textos produzidos com um colega e que o colega corrija o texto indicando o que pensa estar errado, os alunos podem discutir sobre o que aprenderam (vocabulário e regras gramaticais) e dessa forma um ajuda o outro a aprimorar um pouco mais o texto. Nessa fase o professor também fica a disposição para sanar as dúvidas dos alunos.
Veja exemplo de correção em dupla:
Fonte: CHANDRASEGARAN, Antonia. A intervenção como recurso no processo de escrita. Coleção Portfolio Sbs13: reflexões sobre o ensino de idiomas. São Paulo: Editora SBS, 2006.
17-11-09
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