Material didático de português (L2) para crianças

Olá, professores.

Temos pesquisado os materiais didáticos para o ensino de portugues como lingua estrangeira para crianças.

No Brasil não encontramos nada, somente livros destinados a adultos.

Apenas em Portugal há materiais de Portugues para crianças. Talvez, seja uma boa fonte de pesquisa para pensar na criação de materiais petinentes ao portugues falado no Brasil.



Salpicos é um cão-d'água português que protagoniza uma série de aventuras, histórias e jogos, com os quais as crianças estrangeiras vão aprender português."



Para os mais velhos, encontramos "Na Onda do Português", um projecto pedagógico em 3 níveis destinado ao ensino de Português como língua estrangeira a alunos entre os 11 e os 16 anos.

Com consultoria científico-pedagógica financiada pelo Instituto Camões, o primeiro livro desta série, também editado pela Lidel, é da autoria de Ana Maria Bayan Ferreira e Helena José Bayan.

A obra, composta pelo livro do aluno, CD-áudio e dossiê do professor (este com sugestões metodológicas, apresentações em PowerPoint dos conteúdos gramaticais), privilegia, segundo a editora, uma metodologia baseada em tarefas, e dirige-se a «utilizadores elementares da Língua Portuguesa.

Fonte: http://www.instituto-camoes.pt/encarte-jl/primeiros-materiais-promovidos-pelo-ic.html

Processo de aprendizagem em uma língua estrangeira

Entrevista com o Professor Alexandre Bastos Penteado sobre como aprender novos idiomas.
Parte1:


Parte2:


Parte3:


Parte4:

Educação Bilíngue para Surdos

Esse vídeo apresenta o software BILÍNGUE para surdos, um programa de computador que auxilia o professor a ensinar a estrutura da língua portuguesa para alunos surdos com conhecimento prévio da Língua Brasileira de Sinais.

CULTURA ESCOLAR

ALBRES, Neiva de Aquino. CULTURA ESCOLAR: Proposições Oficiais para Ensino da Leitura e Escrita para Alunos Surdos. In: Revista Virtual de Cultura Surda e Diversidade de Nº 2/janeiro de 2008.
Disponível em:http://www.editora-arara-azul.com.br/revista/02/compar1.php

RESUMO

Este texto apresenta reflexões sobre o ensino de leitura e escrita para alunos surdos, considerando as proposições oficiais para o ensino. O foco desse artigo é analisar: quais concepções de língua e de cultura escolar constituem o imaginário do documento do CENESP/MEC de 1979, MEC 1997 e MEC 2002. No início a Língua de Sinais é ignorada e o objetivo principal é o ensino da fala aos alunos surdos, período que vigora a integração, assim os alunos deviam estar adaptados para a convivência em sociedade, a concepção de linguagem segue de certa maneira o proposto pela educação geral, da língua como código para língua como atividade discursiva e constituidora da identidade dos indivíduos. Consideramos que destacado está o estudo dos aportes lingüísticos, pelas concepções de linguagem e da necessidade de uma língua para que ocorra o processo de aprendizagem; a língua que se deve ensinar e em que momento, fundamentalmente, encontrava-se como discussão privilegiada nos documentos.

Palavras-chave: Educação de surdos, concepções de linguagem, currículo, cultura escolar.

Interação oral no ensino de segunda língua


Tenho estudado as metodologias aplicadas ao ensino de segunda língua. Atualmente, as metodologias que tem como base uma abordagem comunicativa estão sendo indicadas como as mais adequadas a aprendizagem.
Geralmente tomam como princípio pedagógico a interação oral na língua alvo, pela conversação os aprendizes vão internalizando as regras da língua e se comunicando.
No caso de alunos surdos se faz impossível toda essa interação por meio da oralidade, se o fizermos por meio da língua de sinais não estaremos trabalhando a língua alvo, ou seja, a língua que se quer ensinar.
Refletindo sobre o assunto, consideramos que essa Aprendizagem de uso da língua pode acontecer em Ambientes Virtuais.
Vamos repensar as estratégiaspara gerar transformações, que se tornam viáveis porque agora dispomos de uma tecnologia que enriquece os ambientes e facilita a contextualização dos conceitos e a comunicação amplamente interativa. Só a tecnologia digital pode permitir esse tipo de uso da língua portuguesa para os surdos, ao mesmo tempo natural, dialógico e construtivo.

A escrita dos surdos – o que tem a ver com a escrita de estrangeiros?

Pesquisas que tomaram como ponto de análise a escrita de surdos revelam que a produção dessas pessoas, privadas da audição e usuárias de Libras, se assemelha a escrita de estrangeiros, ou seja, de falantes de outra língua que aprendem o português como segunda língua.
Na sintática os alunos apresentam dificuldades na estruturação da sentença, geralmente eles entendem o que os outros escrevem, porém não conseguem formular orações adequadas, devido as dificuldades morfológicas e sintáticas, como: concordância verbal e nominal. Difícil é o emprego dos tempos verbais no perfeito e no imperfeito, do subjuntivo; das preposições e dos pronomes oblíquos.
Com a educação bilingue e o reconhecimento da lingua de sinais como primeira lingua dos surdos vemos reforçada essa concepção de que o português é uma segunda lingua para eles.
As diretrizes do MEC (2002) indicam que o ensino de português para surdos deva assumir metodologias de segunda língua.
Diante dessa orientação partimos para a pesquisa sobre esses métodos de ensino e sobre materiais didáticos de português para estrangeiros.
Descobrimos que a Universidade de Brasília é a pioneira no Brasil na aplicação de cursos de Português para estrangeiros.
Com relação ao material didático cada instituição utiliza o que melhor lhes convêm. Por exemplo a Universidade de Brasília utiliza os materiais elaborados pela professora Percilia Santos, e também os livros "Tudo Bem" de Ramalhete (1984), "Curso Ático de Português" de Silva Gomes (1987), "Falando ... lendo...e escrevendo português: um curso para estrangeiros", de Lima e Lumes (1981). (Cunha & Santos, 1999:18-19)
Nas Livrarias é possível encontrarmos outros títulos destinados ao ensino do português para estrangeiros com o "Fala Brasil" de Coudry e Fondão (1991) e "Bem Vindo" de Maria Harumi Otuki de Ponce, Silvia R. B. Andrade Burin e Susanna Flarissi. (2000), entre outros.
Acredito que estamos no caminho certo...

HISTÓRIA DO ENSINO DE PORTUGUES PARA SURDOS NO BRASIL




Na procura de respostas, a autora vai refletindo sobre as propostas educacionais oferecidas aos surdos, a partir de nossas raízes européias, mas centrando-se no Brasil...” A autora, professora de crianças e adultos surdos, procura compreender, através da análise das diferentes práticas utilizadas na educação do surdo, as razões pelas quais os pedagogos colocaram em segundo plano a aprendizagem das disciplinas escolares, procedimento que não ocorria em relação ao aluno considerado 'normal'

Livro de português é totalmente traduzido para Libras



Projeto Pitanguá - Português - 1a. a 4a. Séries
Autor : Tradutores de quatro estados brasileiros.
Ano de Publicação : 2008
Preço : DISTRIBUIÇÃO GRATUITA/SEESP/MEC
Observações Gerais :
O Livro Digital foi distribuído para as escolas públicas gratuitamente através da SEESP/MEC. Informações e solicitações: 0800 616161 ou através do site: www.mec.gov.br

Concurso Bibliofilmes

Com os vídeos dos nossos alunos participamos de um concurso internacional. Eles concorreram com todos os países da CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa) - Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.
Por votação pública (on-line) o Clayton, um de nossos alunos ganhou o prêmio em primeiro lugar.

Os participantes precisavam contar a sua história e provar o quanto gostam de ler, da sua biblioteca e/ou de um livro.

Confiram os vídeos enviados para o concurso:

Aprendendo com a leitura, Por Clayton


Desenhos complementam a leitura, por Lucas Maus

Projeto: Despertando para leitura bilíngüe - 5o ano

No ano de 2008 desenvolvi o projeto de leitura no 5o ano do ensino fundamental.
Gosto muito de trabalhar com o projeto de leitura. Tenho feito da leitura e interpretação de texto uma prática em minhas aulas, não só nas de português.

OBJETIVO:

O objetivo principal desse projeto é o de estimular o gosto pela leitura. Melhorar o vocabulário e despertar os surdos para as sutilezas da língua portuguesa escrita.
Acredito que os adultos (professor e pais) são fundamentais nesse processo, sendo mediadores entre a criança e o livro, principalmente com as condições especiais em que trabalhamos, no caso, pensar o português como uma segunda língua.

METODOLOGIA:

Alguns textos ou livros eu leio para os alunos, fazendo a interpretação para LIBRAS, o que chamo de leitura compartilhada. Outros livros eles mesmos lêem.
Acontece assim: Vamos à biblioteca e eles escolhem os livros. Nessa etapa o professor deve ficar atento, pois se o aluno pegar um livro muito difícil para seu nível pode se sentir frustrado.
Geralmente é dado um tempo de 3 semanas ou mais e marcamos as datas de apresentações. Eles devem trazer o livro e apresentar o que compreenderam da história, podem passar página por página ou apenas contar a história. (dependendo da criança eu exijo mais, porque caso contrário, todos se prendem muito nas ilustrações e perdem a história)

No período em que estão com o livro em casa, podem tirar dúvidas com o professor e pedir para que os pais leiam com eles.

Esse ano, comecei com dois livros. Li os livros para o 5º e 6º ano. Visto que eu estava com projeto particular de tradução dos mesmos.

“O HOMEM QUE AMAVA CAIXAS”
http://www.brinquebook.com.br/livro.php?id=75

“GUILHERME AUGUSTO ARAÚJO FERNANDES”
http://www.brinquebook.com.br/livro.php?id=51


Depois desses dois (leitura compartilhada) cada aluno já leu seu livro e entramos no processo de apresentação. Geralmente, cada aluno lê um livro por semestre e essa avaliação compõe uma das notas de atividade do diário de classe de português.

Tenho a prática de filmar as apresentações. Isso serve como um feedback para o aluno, eles gostam muito de se ver. Aproveito para rever quais foram às dificuldades marcantes e que precisam ser retomadas.


Neiva de Aquino Albres
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